Cada vaga é uma vaga e cada função é uma função, não é mesmo? Na era digital e diante das mudanças, parece ficar ainda mais difícil conduzir entrevistas.
Novas funções, diferentes perfis de profissionais, novas tecnologias. Quando se imaginou contratar especialistas em cybersegurança, engenheiros(as) de dados, profissionais de mídias digitais e muitas outras profissões recentes há 5 anos atrás (até menos…)? Esse “combo” pode trazer desafios ao entrevistador.
Separamos cinco dicas para que, de maneira geral, podem ajudar ao profissional de RH conduzir entrevistas para as mais diferentes colocações
1. Deixe o candidato(a) confortável
Essa é uma das principais dicas e por isso vem em primeiro lugar!
Quando o profissional se sente desconfortável torna-se mais difícil extrair dele todo seu potencial, fazer uma avaliação de suas competências e habilidades e, talvez, sua mensuração não será a mais correta. Comentários sobre o clima, o trânsito até o local, ou outros comentários que não sejam pessoais. Esse é o melhor jeito de se iniciar uma conversa e deixará o entrevistado(a) mais tranquilo e confortável. E claro: empatia! Nunca é fácil ser entrevistado(a).
2. Apresente a organização
Faça uma apresentação breve da organização. Você pode mencionar o porte da sua empresa, número de funcionários, benefícios e facilidades, cultura da empresa, missão e valores. Isso mostrará que a organização se preocupa com as pessoas e, se esse profissional se identificar com sua apresentação, já será um grande passo para que a entrevista seja conduzida tranquilamente. O contrário também é verdadeiro. Caso o entrevistado(a) não se imagine pertencente ao time, o seu tempo e o dele podem ser poupados. Nos dias atuais não basta apenas um bom salário, mas o ambiente saudável de trabalho também é algo com que os profissionais se preocupam.
3. Faça perguntas claras e objetivas
Com perguntas previamente selecionadas, que procurem identificar no candidato as competências e habilidades desejadas no perfil da oportunidade, é possível avaliar e mensurar se o profissional é indicado para a colocação pretendida.
Perguntas sobre experiências profissionais anteriores e atuação, você poderá checar a descrição feita no currículo e também tirar suas dúvidas. Perguntas sobre relacionamento interpessoal, motivo do desligamento também podem ser feitas. Entretanto, nesse momento algumas dores do candidato(a) podem vir à tona. Saber conduzir para que a entrevista não se torne um momento de desabafo ou lamentação é desejável. Isso torna o clima mais ameno.
Fazer questionamentos sobre a expectativa do candidato(a) para com a organização e planejamento de vida também são importantes.
4. Dê voz ao candidato(a)
Quanto mais o entrevistado(a) puder se expressar, mais fácil será sua análise. Pode ser um momento ao final da entrevista onde se abre o espaço para dúvidas, discussões acerca do da oportunidade pretendido ou de oportunidades anteriores. Nesse momento a conversa pode ser conduzida. Por exemplo: “_eu sempre fui muito cuidadoso e eficiente”; pode ser que outra pergunta seja pertinente, como “o que você considera como cuidadoso e eficiente?”. Nesse momento alguns comportamentos também podem ser avaliados.
5. Ofereça detalhes do cargo
Após esses passos iniciais é importante oferecer os detalhes da oportunidade. Não somente salário e benefícios, como dissemos anteriormente, mas também o que se espera desse profissional na organização, como será recebido(a), a rotina da função. Mesmo que esse profissional não seja selecionado para a vaga, ele dedicou seu tempo para isso. Quando o “feedback” for imediato, a comunicação da contratação ou não para a colocação também pode ser feita nesse momento. Caso contrário, informe qual a previsão de tempo para a resposta e, sempre, faça com que os profissionais tenham o “feedback”. Esse cuidado fortalece a organização e abre portas para futuras oportunidades.
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